Entenda as conquistas das mulheres em números
É tempo de valorizar o protagonismo feminino na sua empresa
A luta pelos direitos das mulheres no Brasil é uma questão bastante paradoxal: ao mesmo tempo em que as conquistas são atingidas lentamente, elas têm sido pautadas desde o século XIX. É isso mesmo, você não leu errado: são pelo menos 200 anos de história!
Deu vontade de se informar mais e entender melhor sobre esse assunto tão importante? Confira abaixo a influência da figura feminina no mercado de trabalho e entenda como promover a igualdade pode beneficiar o seu negócio.
Uma breve linha do tempo
Primeiramente, precisamos entender quando se deram as primeiras conquistas relevantes das mulheres em relação aos estudos, trabalho, voto e outros direitos igualmente fundamentais. Por isso, organizamos a seguinte lista:
- Em 15 de outubro de 1827, através da sanção da Lei Geral, as meninas foram autorizadas a ingressar nos colégios, para dar continuidade aos seus estudos além da escola primária.
- 25 anos depois, em 1852, surge o primeiro “Jornal das Senhoras”, editado por mulheres e voltado inteiramente para o público feminino.
- Somente em 1879 as mulheres passaram a ter acesso às universidades, sendo que atualmente, são maioria nas academias de ensino superior brasileiras.
- Apesar do Partido Republicano Feminino ter sido criado para reivindicar o direito ao voto em 1910, o sufrágio feminino só foi garantido duas décadas depois, em 1932.
- Em 1916, somente mulheres casadas tinham acesso ao trabalho, após a autorização de seus maridos. Por meio da Consolidação das Leis Trabalhistas de 1943, essa realidade foi finalmente alterada e todas as mulheres passaram a exercer seu direito de trabalhar.
Como podemos perceber, a conquista feminina por oportunidade, respeito e equidade dentro do mercado de trabalho ainda é bastante recente. Nesse sentido, listamos alguns dados abaixo que comprovam o quanto esse direito ainda é frágil e instável no país, inclusive nos dias atuais.
Mulheres no trabalho
É humanamente impossível falar sobre o mercado de trabalho atual sem mencionar a desigualdade de gênero que ainda persiste nesse meio, se expandindo para todos os segmentos e áreas de atuação. Apesar das mulheres serem maioria na população brasileira e possuírem níveis mais altos de escolaridade, a taxa de desemprego delas ainda é maior que a dos homens.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid 19, indicam que no começo de 2020, a diferença das taxas de desemprego entre homens e mulheres era de 27%. Após seis meses, esse gap chegou a inacreditáveis 43%, quase duplicando. Esses números evidenciam o quanto a conquista das mulheres no mercado de trabalho foi severamente afetada durante a pandemia.
Influenciadas por outros fatores diversos, como a pressão social e a autocobrança, as mulheres acreditam que precisam cumprir 100% dos requisitos solicitados durante uma entrevista de emprego, caso contrário, não serão aceitas. Os homens, em contrapartida, se candidatam a vagas cumprindo apenas 60% dos requisitos. Isso faz com que a participação feminina em processos seletivos seja 20% menor que a participação masculina.
A importância da figura feminina no Marketing
Um fato atual incontestável é que o mundo do Marketing Digital se expande e enriquece cada dia mais, em conjunto com os avanços da tecnologia. Isso significa que é fundamental entender a relação de ligação entre esses dois pontos e estar atento às tendências do mercado que podem ser aplicadas no seu negócio.
É aí que se encaixa a importância da figura feminina. Segundo pesquisas, as mulheres são maioria nas redes sociais (principalmente no Instagram e Tik Tok), além de serem consumidoras mais analistas. Por isso, tendem a manter um relacionamento de fidelidade com as mesmas marcas, já que pesam inúmeros critérios antes de selecioná-las. As profissionais que trabalham no segmento do marketing digital também são igualmente relevantes: possuem mais sensibilidade, são capazes de entender as dores de cada cliente, escolher o público alvo, selecionar as ações necessárias para executar uma boa campanha, otimizar e aumentar resultados orgânicos, dentre outros fatores.
Todos os dados citados acima evidenciam a necessidade de se lutar por um ambiente de trabalho mais acolhedor e saudável. Na Be, por exemplo, temos uma equipe mista e bastante diversificada. Estamos sempre buscando formas de trazer e manter a presença feminina para além do discurso, ao contar com um time formado majoritariamente por mulheres, com idades de 21 a 45 anos, origens distintas, com e sem filhos, além de possuírem diferentes níveis de formação ou experiência.
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Be Orange
Por: Mariana Romeira
Fotos/Créditos: Envato
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