O poder da venda na régua de relacionamento digital

Desde os primórdios da pré-história, o homem já exercia práticas comerciais através do escambo, da permuta, ou simplesmente da troca de bens materiais com valor agregado.

As técnicas de produção foram se desenvolvendo, passando do artesanato para a manufatura através da industrialização. Com o aumento da produção, as técnicas de venda tiveram que passar por aprimoramentos – onde surgiu o marketing.

Conforme houve um aumento de oferta e procura, o marketing teve a necessidade de se reinventar, criando técnicas e estratégias de vendas, passando por várias ondas.

Desde Kotler, o marketing vem passando por profundas transformações, onde a tecnologia tem um papel preponderante, já que acelera ainda mais as mudanças das formas de acessar e convencer o consumidor a comprar um produto ou serviço.

Estamos na era da transformação digital e da disrupção, com quebra de paradigma em uma velocidade muito grande, que dificulta o acompanhamento de cada nova tecnologia.

O consumidor mudou a sua forma de escolher produtos e serviços, optando por criar um relacionamento genuíno com as marcas, onde busca uma identificação e empatia com elas.

Dentro de uma mesma segmentação de mercado, houve a necessidade de conhecer cada persona, seus hábitos, seus costumes e preferências.

Nunca houve tanta necessidade de se relacionar com o seu público-alvo como há agora. As marcas precisam conhecer profundamente o seu cliente, criar canais de comunicação de mão dupla para interagir e se relacionar de forma próxima e amigável.

E qual é o papel do marketing digital nesse cenário?

O marketing digital tem um papel muito importante dentro desse relacionamento com o consumidor, na atração que gera tráfego em sites e mídias sociais, no marketing inbound que identifica um lead, qualifica-o e determina sua persona, além de desenvolver um relacionamento através de processos de nutrição e canais de comunicação de 2 vias. Ele atrai o consumidor para o universo do produto com pautas e assuntos de interesse, fazendo um processo de identificação de necessidades, de avaliação do produto ou serviço e finalmente trazendo o consumidor para ação de compra do produto.

No marketing digital existe uma régua onde cria-se o relacionamento com o consumidor, através de técnicas e aplicações que vão desde a identificação de palavras-chave, também conhecidas como meta tags, usadas dos motores de busca para o consumidor encontrar o produto ou serviço que deseja consultar.

Essa régua inicia-se na pesquisa e na aplicação das técnicas de SEO (Search Engine Optimization). Essa estratégia aponta as palavras que devem ser usadas nos conteúdos digitais, como o site, mídias digitais, landing pages e outras publicações no meio digital. Essas palavras deverão compor as peças digitais para que os motores de busca encontrem o produto. Todo o conteúdo do site e das redes sociais devem ter as metas tags como base.

Elas também serão o alicerce para os investimentos em anúncios nos meios digitais (Ads). Esses anúncios obedecem a uma série de critérios para localizar o público-alvo e qualificá-lo em diferentes personas, de acordo com seus hábitos e preferências.

Essa geração de conteúdos e de atrações formam o tráfego para sites e redes sociais. É nesse momento que entram as técnicas de inbound marketing: ferramentas que monitoram sites e redes sociais, trazendo a identificação de leads, que por sua vez, são submetidos a processos de automação de nutrição, com conteúdos para criar um relacionamento com cada lead.

Conforme a relação vai se desenvolvendo, as técnicas de relacionamento, conhecidas como CRM, vão mostrando às equipes comerciais o quão próximo o lead está do fundo do funil de vendas. Esses sistemas necessitam estar integrados com outras plataformas, como por exemplo o ERP, para que tenham um resultado cada vez mais aprimorado.

Agora, imaginem como é controlar todo o tráfego gerado de inputs e outputs com total sinergia entre as plataformas. Para atingir bons resultados, é necessário utilizar-se de plataformas que centralizem todas as entradas e saídas de informação, as chamadas omnichannels.

Por fim, a geração de informações a respeito do consumidor, do mercado e tendências do mundo dos negócios são registradas em plataformas de Business Intelligence, que servem como apontamentos para a tomada de decisão.

Vale ressaltar que este é um processo circular, onde após um giro é necessário analisar os diversos resultados obtidos através das táticas e estratégias, que devem ser avaliadas para possíveis correções dentro do planejamento estratégico.

Be Orange

Por: Fernando Costa e Silva

Fotos/Créditos: Envato

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